sexta-feira, 5 de abril de 2013

TECIDO

Ah, o fio que tece...
Uma alma infinita
Linha por linha
Em cada nó...
Da minha garganta
Muda e silenciosa.
Cada marca do tempo,
levada por um vento,
também mudo...
Por um rio tão caudaloso,
Ah, os silêncios dos fios...
E laços...
Um sorriso na margem,
de quem tece,
constrói um mundo!


Poema escolhido pela Banca do Premio Luso Brasileiro e a Editora Mágico de Oz para presentear-me!

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