Pequena,
miúda, franzina
E
já enfrentando a lida.
Como
é triste a tua sina
Pobre
criança sofrida.
Outros
brincam, vão à escola
São
pequenos aprendizes,
Também
podem jogar bola
E
viver muito felizes.
E
tu, infeliz criança
Não
tens tempo de lazer
Infância
sem esperança
Tua
vida é só sofrer.
Pequeno
trabalhador
Que
te aguarda no futuro?
Fome,
frio, tristeza, dor.
Ah!
Que destino duro!
Zumira, da dor e tragédia e do inconcebível faz o belo e o lírico... esta é a importância da arte, porque as pessoas não querem olhar o feio, o sujo, o triste, mas olham o poema, e descobrem que a injustiça existe...
ResponderExcluirLinda sua poesia, essa dolorosa verdade que em alguns provoca azia que escondem os olhos da realidade! Parabéns
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